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Cantoria de Todos os Cantos é uma celebração

Um encontro marcado em um canto qualquer

Entre o canto e a poesia, entre a folia e a fé

Quatro vozes acoam, se lançando ao estradeiro

Dando asa ao verso, do verso que foi primeiro

O verso que agora canta, jamais será derradeiro. 

 

FERNANDO GUIMARÃES

"Fernando Guimarães tem sido um cantador e um "violeiro" que nos toca fundo com sua arte e com sua vida." É assim que começa o texto de apresentação do escritor e agora compositor Carlos Rodrigues Brandão no encarte do novo CD de Fernando Guimarães, Cantilenas de Jardim. As palavras de Brandão retratam o caráter de um músico que vive em comunhão com a natureza, realizando o simples sonho de compor e interpretar suas canções, sem nunca deixar a família e os amigos sem o afago de sua voz. Assim é o compositor e violonista mineiro Fernando Guimarães que lançou seu último trabalho em 1987, o LP “Bem Ti Viagem a Ribeirão Fundo”, com direção, produção e participação de Vital Farias, ainda inédito em CD. Dessa vez quem assina os trabalhos musicais, produção e participação é o cantador Dércio Marques, que ao lado de Fernando, escalaram um time de primeira linha para participarem do disco, com produção executiva da Unidade de Criação Alternativa de Vida, Educação e Arte Rara Rosa, gravado totalmente no Estúdio Bordão da Mata Produções, na cidade de Borda da Mata, no Sul de Minas.

No CD, canções inéditas se encontram com algumas regravações e outras obras que foram lançadas originalmente em coletâneas, como As Manhãs, Louvor a Santo Reis, Folia de Bem Querer. A canção Feito Borboleta, um dos maiores sucessos de Fernando Guimarães, antes só era encontrada nos discos de Dércio Marques ou interpretada por corais de crianças pelo Brasil afora.

Este novo trabalho trás o jeito mineiro de Fernando Guimarães, com toda a simplicidade que lhe é peculiar, sem deixar de lado as novações musicais presente nos arranjos, na voz e nos violões sempre muito bem acalentados pelas mãos de plantador e pelo coração de um ser humano capaz de emocionar cantando; e que como completa o texto de Carlos Brandão na apresentação do CD, "Fernando é mais um destes autores de nossa música que precisa com urgência ser mais conhecido".

AMAURI FALABELLA

Vencedor em 2000 do prêmio Especial do Júri Popular no Festival da Música Brasileira da Rede Globo, quando sua canção Brincos recebeu 60% da votação, Amauri Falabella canta coisas em que acredita e da maneira que gosta. Com forte influência de variados estilos musicais como o de Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e Dercio Marques, hoje é considerado pela critica como um “Trovador”. Seu primeiro cd “Ciranda Lunar”, um sonho acalentado por mais de vinte anos, foi produzido por ele mesmo com requinte e qualidade técnica profissional, onde vem a tona todo o lirismo e suavidade de suas canções. Já no segundo cd com título “Violeiro Urbano”, Amauri Falabella segue a trilha de Ciranda Lunar com o diferencial de que, agora, o cantor e compositor demonstra sua grande paixão pela viola caipira. Fiel às raízes da música brasileira, prima pela riqueza dos arranjos e pelo traço comum que une todas as músicas: o respeito à natureza e o amor às coisas simples e verdadeiras. A faixa que dá nome ao cd explica seu apego à viola caipira e o próprio titulo, pois Amauri sempre viveu na cidade grande, “mas sente uma coisa esquisita quando pega a viola” porque “sou passarinho sonhador, fiz meu ninho numa estrela, levo no bico pra longe toda a dor”... e utiliza a força desse instrumento popular, lembrando que seu timbre tem conquistado muita gente, mesmo nas grandes cidades.

http://www.amaurifalabella.com.br/ - Site oficial com discografia, histórico completo, vídeos e músicas.  

 

 

 

 

HUDSON LACERDA

O músico HUDSON FLÁVIO MENESES LACERDA (Pompéu/Minas Gerais) é Bacharel em Música Violão pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG 1999), Especialista em Música Brasileira Práticas Interpretativas pela Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG 2001) e Mestre em Música pela UFMG (2013). Como violonista, obteve 3.º lugar no I Concurso Nacional de Violão José Lucena Vaz, em Belo Horizonte (1998). Como compositor, tem diversas obras levadas a público, como por exemplo Ressonâncias para grupo de câmara, transmitida pela Rede Minas de Televisão (Programa Outros Sons). Gravou sua Valsa N.º 2 para violão para o CD Panorama Musical 1 da Escola de Música da UEMG (2011). Teve arranjos de Tirana da Rosa e de Cravo e Canela gravados em CD pelo cravista Antonio Carlos de Magalhães. Trabalhou como copista, revisor e coautor das notas de edição na transcrição em partituras do cancioneiro de Elomar Figueira Mello (Elomar: Cancioneiro. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2008). Junto com a cantora Titane realiza o recital Titane e Hudson Lacerda apresentam canções de Elomar (2011). Participou, com violão, charango e canto, da série Elomar: Cancioneiro, ciclo de apresentações realizadas nas capitais de seis estados brasileiros, com a presença de Elomar. Integra Duo Lacerda-Barbeitas com o violonista Flávio Barbeitas. Foi, durante dois anos, professor substituto (de Percepção Musical e Fundamentos de Harmonia) na Escola de Música da UFMG e também lecionou na Fundação de Educação Artística. Desde 2000, é professor da Escola de Música da UEMG. Atualmente prepara um disco de charango, em que ressalta a versatilidade do pequeno instrumento andino através de um repertório variado, entre outros trabalhos.

DÉO MIRANDA

Déo Miranda é cantador enraizado nos folguedos populares, das batidas de cacumbi, do zabumba das folias de reis, das pisadas do samba de pareia, das visões de Artur Bispo do Rosário e de toda a fervura folclórica e artística que existe na forma mais rústica e pura, bem ali, em Sergipe, seu Estado de origem, e no nordeste e em todos os cantos do Brasil. Com essa fórmula fez um som, que não é só raiz e não é só moderno. Universal. Cantor e compositor, que encontrou nas raízes populares a essência de seu trabalho. Neste rosário de influências a Cantoria se firma como principal conexão que o músico mantém dentro do seu universo artístico. Profundo conhecedor e admirador da obra de Elomar Figueira de Melo, Déo Miranda reconhece no Movimento da Cantoria a forma mais transparente de revelar seu próprio trabalho musical. A ligação com o Nordeste e suas mazelas, sua natureza, seus desafios, suas tradições e sua cultura se revelam em letras, sons e poesias. Em 2007 lançou o disco “Batuque é batuque, mesmo”, ´presentado no programa Móbile – TV Cultura – com Fernando Faro. Em 2010 lançou o trabalho “Batequejé”. Em 2012 apresentou o “Negro” e em 2015 gravou ao vivo para a internet o show “Poesia dura, língua ferina, coração justo”.

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